segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A mulher na idade moderna

As mulheres não estavam satisfeitas com os resultados da segunda fase do feminismo – que reivindicava sobretudo a liberação sexual – em comparação com a primeira fase (voto, ensino, independência econômica). Precisamente em 2005, na Conferência Mundial da Mulher organizada pela ONU, alguns movimentos feministas começaram a postular e a louvar mais a diferença e a complementaridade do que a igualdade radical. É o neofeminismo.
O fato de que a mulher tenha se incorporado massivamente ao mercado de trabalho não quer dizer que todas devam ou desejem fazê-lo. Trata-se, pois, de gerar graus de flexibilidade nas estruturas sociais para que estas se adaptem à família e a suas necessidades, e não o contrário.
A legislação e algumas medidas tomadas parecem mais focadas em fomentar o ingresso das mães ao mercado de trabalho do que acrescentar um verdadeiro apoio à família, que permita escolher com liberdade entre permanecer em casa ou conciliar o trabalho do lar com outro externo.
Pouco a pouco está surgindo um novo feminismo integrador. É o feminismo da complementaridade, da cooperação com o marido em todos os âmbitos da vida familiar, cultural, empresarial e social – que requer um conjunto de mulheres aptas a ele, em postos chaves de decisão (legislativo, trabalhista, político e empresarial) e uma sensibilidade especial por parte do marido para entender essa realidade e apoiar essas mudanças.
Duas idéias-chave podem torná-la realidade: a mulher já está no mercado de trabalho e não o deixará, e a família é de ambos, homem e mulher, pai e mãe. 

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